sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sweet as cupcake!


Life's good!
...as good as you can make it!

Chamada especial! sim, sim... pra você que é íntima de analistas e versa com baratas... comprarei uma peruca e irei à la pin up... confraternizar com outros jalecos.
Ofensas? ih... calma! compra um pincel ou estoura o cartão! vai saber... areia de gato faz bem pra pele. Um contracheque gordo então... ow creuza!.. bom, nem tanto!

A vida pode ser boa, afinal de contas. Já era hora... o biscoitinho da Alice anda alí... no bolso abarrotado do jaleco branco. Vivendo, se ferrando e aprendendo. É... a vida pode ser sweet... e o cinza, ambora 'anuando', ainda é cinza... e boas coisas passam por ele. Ponto final. Sharp (só falo inglês agora, auto-suficiente... ofenda a quem quiser)... mesmo diazinhos ruins merecem um post. Afinal, eu tô ali do lado do restaurante famoso nojento... e quer saber? biquinho de criança não faz muita diferença... (e olha... não é que eu reparei a cara feia? Deveria eu... chorar?)... mas você é tão inteligente! o que seriam alguns souvenirs num teto de zinco quente? Oops... pigmalion (sim, sim... english. Yeah? Doubts? Questions? Got it? andam perguntando... mania de teacher... understand?)

Cupcakes... nova invenção... lembrancinhas de casamento... vou decorar uma cozinha de vermelho e vibrar com conquistas alheias. Ai... cupcakes. Se vocês usassem Armani e ofertassem Lexotan (?)... black coffee... this magical little black thing... Como serias bem-vindo!


Ninna... um Ufa! em meio a correria... [ooops... isso aqui não é vitrine!] ah... who cares? auto-message: eu ali... e aqui... e lá de novo... tomando banho e dançando reggae!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Just like a star...

...essa admirável liberdade de se permitir... deixar o medo de lado, como se o receio de crescer fosse desaparecendo aos poucos, acompanhado dos novos planos, das discussões deixadas de lado, junto do bom expresso com chantily e da ligação casual... uma ida ali rapidinho... a maquiagem e o papo cabeça...
Permito-me permitir, longe da tentativa de colocar a vida na vitrine, não seria isso. Permito-me comemorar a descoberta, lembrar da assertiva, aquela do efeito Placebo... quando o medo de crescer, o receio desaparece, "fading"... permito-me acreditar que sim... sem medo de alardear, mas aprendendo a curtir momentos... sem briga, sem guerra... confiando desconfiando... permitindo-me relevar grandes coisas e ser um pouco lady em meio ao terremoto.
Permito-me não me importar, mas mesmo assim importando... Permito-me crescer em 6 meses, mesmo achando pouco provável tal façanha...

[...]
Se entregar ao que se tem certeza não lhe fazer bem... mas ainda assim saber que só se tem aquilo... é o que nos resta. Saber que se vive num jogo... estar cansada do jogo, mas e daí? Posso permitir mais adiante não me permitir mais nada... mas por agora, posso permitir-me sentir o que tiver que sentir, achar que cresci... achar que permito o que é passível. Posso escolher não escolher nada... posso escolher deixar passar... [suspiros]

Um sinal de alerta, perder a parte boa e depois reconhecer... procurar desculpas, justificativas. Por que não se permitir lhe contar como me encontro? como me acho? Dizer em voz alta que se procura um sinal de alerta, então? Quando a verdade é simplesmente... é o que mesmo? um sinal de alerta... que nos volta a assombrar e nos deixa pra trás... você era uma ilha... Entre, veja como estou. Te dizer em voz alta... um sinal de alerta. Ouvir músicas que simplesmente são reticências. Ser uma reticência...
Um papo cabeça... um encontrinho... que nos faz pensar... nos faz temer o que se conhece. Mas se conhece, por que se aceita? talvez porque se permita a si mesmo.
Um post... pra quem entendeu o post. É, você mesmo!

[ouvindo: Like a Star e Warning Sign.. daí o post] i don't understand... i wonder why you're in here... you're doing all the time... just blowing out my mind... feel like i'll never be the same.


Ninna... permito-me sentir o que sinto... escrever o que quero... sentir um encontrinho... pensar situações e as encarar como quero... sem roteiro, sem script.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Escolha sentir...

“Eu não tenho idéia porque a gente fica adiando as coisas, mas se eu tivesse que chutar, diria que tem muito a ver com o medo. Medo do fracasso. Medo da dor. Medo da rejeição. Seja lá do que a gente tenha medo, uma coisa é sempre verdade: com o tempo, a dor de não ter tomado uma atitude fica pior do que o medo de agir”



- Doctor Meredith Grey.



Já reparou como todo sitcom que se preze sempre traz uma divagação que verse sobre o medo? À la Felicity, Sex and the City, Everwood, Desperate Housewives e tantas outras... o medo está sempre presente nas peripécias pensantes de protagonistas da TV. Faz sentido... afinal, não está o medo presente em quase tudo quanto é lugar? Não está rondando qualquer um por ai que titubeie tomar qualquer decisão... seja ela qual for?

Não, não falo pela boca de alguém que nunca teve medo, muito pelo contrário, falo pela boca de quem conhece muito bem... é indecisa, teme... Mas arriscaria dizer que pior do que o medo de tentar, é o medo de se permitir... de se mostrar vulnerável, de sentir, ou em português mais claro, de ser feliz. É né? Pode parecer ridículo... quem ai admite ter medo de ser feliz?

Mas quando mudamos a pergunta? Quem aí tem medo de parecer vulnerável, frágil, carente, quem ai tem medo de precisar... precisar de alguém...? Huh? Eu tenho. Já tive e muito provavelmente vou ter de novo. Acontece que no fundo, ter medo de ser vulverável, sentir e coisa e tal, é nada mais nada menos que medo de ser feliz, por mais absurdo que pareça...

E então... E ser feliz de fato não é ter medo de parecer fraco, ou querer ser forte, mas ter a coragem de se assumir fraco, frágil, vulnerável... é não ter vergonha de sentir. Yep, pode parecer clichê... mas, e daí? Ser feliz também pode ser não ter medo de usar um clichê, ou ser um clichê quando bem se apetece. Quem tem medo de sentir... tem medo de rejeição... ai sim é frágil, não mostra o que sente, se esconde atrás da casca e perde grandes momentos e grandes pessoas... tem medo de pedir perdão, tem medo de assumir um erro, tem medo de dizer eu te amo, jogar a adaga fora junto como orgulho, baixar a guarda... e quando parece ser forte... é na verdade, simplesmente fraco, e deixa de ser feliz.

Sou da teoria: Ter medo não é tão ruim. Ser 'impávido', ter coração de gelo, de pedra, é pior. Porque dos altos e baixos de todas as situações, só tiramos lições se quisermos tirar. Podemos escolher... podemos sentir, sofrer, chorar, viver... pedir perdão quando se está errado e quando se estar certo, podemos dizer que amamos e nos arrepender depois, podemos pedir que alguém fique ou que volte, podemos gritar: 'ei, eu tô aqui! e preciso atenção', mesmo quando podemos ficar calados orgulhosamente, podemos simplesmente desfrutar de cada alto, curtir cada fossa... chorar, ficar de pileque por simplesmente se importar demais... podemos brigar com o namorado, morrer de ciúme... saber que pode-se morrer de amor e de amizade várias vezes, e nem por isso ter medo, porque a graça está em ser vulnerável... podemos chorar na frente de quem nos parte o coração, podemos até ficar calados quando achamos que precisamos falar, ou falar quando precisamos falar... podemos principalmente se arrepender... podemos tudo, porque a graça da coisa está justamente ai, justamente no fato de que se prestarmos atenção ao medo, ao orgulho, nos armarmos contra qualquer sentimento, qualquer ameaça de "fraqueza"... vamos nos privar de sentimentos maravilhosos e até fossas fenomenais [que valem muito a pena].

Eu escolhi... escolhi não ter medo, escolhi, mesmo a muito custo... sentir, e sentir muito. Escolhi mostrar o que sinto... chorar e pedir pra voltar, dizer eu te amo e morrer de ciúmes. Escolhi abraçar e pedir abraço... escolhi colocar o coração na mão e me arrepender depois. Escolhi ver-me fraca, ingênua, coitada e vulnerável... porque vale a pena. Escolhi ser alegre hoje e curtir minha alegria por um contracheque gordo... escolhi pular e esquecer que hoje foi dia bom, mas que amanhã a tristeza pode ser mãe do meu riso. E escolhi também ter pessoas... escolhi dividir um cadáver e enfrentar um leão por dia. Escolhi provar das arguras e delícias de ser vulnerável. Escolhi, porque por fim, todo mundo tem escolhas. Você pode: ter medo, ter adagas e ser um blefe, ser mais e ter menos... e pode ser menos pra ser mais, ser menos pra sentir mais e ter mais pessoas.


Ninna... amante de devaneios, escolhas, enredos bem amarrados e de pessoas. Eu prefiro ter pessoas.