domingo, 27 de março de 2011

Coming closer...


Ai, essas referências que fazem festa neste universo particular fechado para balanço! 
São as frases, os ritmos, os sons e trechos que me invadem em graça e dançam com o encantamento visceral que a poesia provoca. Meus trechos, meus queridos trechos... são como amar um poeta pela primeira vez. 
A poesia que emana do nada e finca no coração um desejo tão ardente de explodir e ser beleza, apenas. Como eu amo minhas referências e sons... como amo amar palavras e trechos... como amo criar uma história para cada um deles!
Nasceu com o dono de um grito surdo altíssono meu amor visceral por palavras e referências! Aprendi quando amei um poeta. Aprendi a ver os som das coisas... a criar um mundo particular e (i)magético pra tudo que desperta meu interesse... um som que te chama, uma palavra que desperta, uma referência, uma coisa aqui, assim... paixão pura de quem sente! Obrigada, poeta. Obrigada.

"..teu caderno no quarto escuro, gaveta empoeirada... música que toca e magesticamente te leva aos quatro cantos perfeitos da poesia. Grito altíssono, poesia barata... sensata...incauta. Tua música... universo particular... trechos domados, referências arbitrárias." 

Aprendi a amar palavras e trechos quando amei um poeta. 

E a poesia? Viva... "she took my heart. I think she took my soul"

Ninna... amor cego. Chega a doer fisicamente. Aprenda a amar um poeta

P.S.: achei um CD e pétalas de flores. 
Não, não achei flores. Foi pura criação poética. Inferência e absolutamente referencial. 
Poeta, me leia. 

Ruído poético: Closer - Kings of Leon

sábado, 26 de março de 2011

Pro momento...

…descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que 
podemos enterrá-lo. Porque,de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar.









I heard that you're settled down.
That you found a girl and you're married now.
I heard that your dreams came true.
Guess she gave you things I didn't give to you.

Old friend, why are you so shy?
It ain't like you to hold back or hide from the light

I hate to turn up out of the blue uninvited,
But I couldn't stay away, I couldn't fight it.
I'd hoped you'd see my face & that you'd be reminded,
That for me, it isn't over.

Nevermind, I'll find someone like you.
I wish nothing but the best for you too.
Don't forget me, I beg, I'll remember you said:
"Sometimes it lasts in love but sometimes it hurts instead"
Sometimes it lasts in love but sometimes it hurts instead.

You'd know how the time flies.
Only yesterday was the time of our lives.
We were born and raised in a summer haze.
Bound by the surprise of our glory days.

I hate to turn up out of the blue uninvited,
But I couldn't stay away, I couldn't fight it.
I'd hoped you'd see my face & that you'd be reminded,
That for me, it isn't over yet.

Nevermind, I'll find someone like you.
I wish nothing but the best for you too.
Don't forget me, I beg, I'll remember you said:
"Sometimes it lasts in love but sometimes it hurts instead".

Nothing compares, no worries or cares.
Regret's and mistakes they're memories made.
Who would have known how bittersweet this would taste?

Nevermind, I'll find someone like you.
I wish nothing but the best for you too.
Don't forget me, I beg, I'll remember you said:
"Sometimes it lasts in love but sometimes it hurts instead"

Nevermind, I'll find someone like you.
I wish nothing but the best for you too.
Don't forget me, I beg, I'll remember you said:
"Sometimes it lasts in love but sometimes it hurts instead"

Sometimes it lasts in love but sometimes it hurts instead


Ninna... loved it!

domingo, 20 de março de 2011

Eu quero a sorte dum amor tranquilo...


...com sabor de fruta mordida.

 Quero a felicidade de quem tem um mundo colorido, mas os pés no chão de quem também enxerga o cinza. Eu quero um bolso cheio de pôr do sol, mas também a habilidade de ver as cores da noite e não ter medo. Quero arquitetar um mundinho perfeito... pintá-lo com todos os tons de rosa... mas saber lidar com a ideia de que nem sempre isso pode ser possível. Quero a beleza da lua, e também a sensação acolhedora do raio de sol.
E quero sim a sorte de um amor bandido, mas tranquilo... preciso amar com a certeza de me entregar, mas com a confiança de saber onde piso. Quero amar sem medo... sem pudor... reconhecendo que preciso de alguém, reconhecendo que não há amor sem entrega....ainda que entrega cautelosa, cuidadosa. Quero um amor de perdição, mas também de salvação. Quero tudo menos um amor incondicional, que não vê defeitos, não vê perigos, que perdoa cegamente... quero amar até onde for bom... me entregar até onde eu não me perca por completo... quero uma vida a dois que não anule uma vida a um... quero viver pra alguém, mas não viver dele. Quero preservar o que há de bom em mim sempre... construir um presente... esquecer o passado, mas pensar num futuro certo, ainda que incerto. Quero tudo menos um amor de novela... menos um romance esquerdista. Quero ser feliz acima de tudo, mas sem perder a essência... sem perder a mim mesma.
E nessa aliteração altíssona... uníssona de se querer ter... quero sim o passado, e dele os erros, as marcas... as falhas... quero um caderno de recordações... quero relembrar cada momento. Quero saber onde piso... quero as vezes ser pessimista e arrancar aos dentes os espinhos que me fazem mal.
Quero tudo menos conformidade... quero nunca me acostumar e precisar ao ponto de não precisar mais. Quero não ser o motivo de alguém, mas quero também não ser forte. Quero ser fraca, quero ser eu e agir da minha forma até que eu não possa mais. Quero ser eu, sentir como eu, agir, pensar e fazer como eu... fraca, visceral, inocente, incoerente... indolente... quero amar... quero ser boa, quero ser má. 


Ninna... amante visceral de grandes atos de loucura. Maria indolente...