sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu queria mesmo...


... ter aquele controle universal do Click, acelerar as coisas por vir e dar um fim a uma angústia no peito [aquela que avisa uma coisa muito ruim bem ali na esquina de casa], deixar vozes altíssonas em silêncio e transformar momentos fugazes em imagens em câmera lenta.

Tudo bem, a vida seria bem mais fácil de se levar, e por consequência, bem mais sem-graça. Mas quando o pior é iminente, quando a pior cena do filme parece não passar, a infantilidade bate a porta e um controle universal é muito, muito bem-vindo. Bem que gostaria de voltar aos dias de criança, onde o medo era motivo de choro, desculpa prum abraço ou um consolo [e olha que eu nem tô tentanto ser Ney Matogrosso aqui].

Ninna... ai ai, um botãozinho que leve pra outro dia...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Desejo


Há dias ando num surto Becky Bloom... uma quase década de futilité, e é quase incontrolável o desejo de possuir essas melissinhas.
Eu nem sou muito chegada a sapatilhas, sou team salto alto pesadão até de baixo d'água, mas as dores nos pés enquanto encaro uma sala de aula estão quase me obrigando a me fazer baixinha pelo resto do dia, do mês, do ano...

Então hoje, fuçando por ai na rede, descobri meio que tardiamente (tipo jornal de ontem) que a Melissa lançou há algum tempo uma série de reedições da sandálias beeem antigas. As duas Severines fofinhas ai de cima fazem parte das meninas reeditadas... vieram na coleção Melissa et Circenses e pra alegar o coraçãozinho do meu cartão de crédito, estão a 30% off no site da loja.

Tudo bem, tudo bem... só hoje eu fui descobri isso (já deu pra perceber que esse humilde bloguim não é lá um blog beautée utilitário... pelo menos não ainda), mas dá um desconto... Eu não sou fanzoca de carteirinha de sandálias de plástico.

Anyway... o cartão tá enlouquecido pulando dentro da carteira louco pra testar o site da loja da Melissa... por favor, por favor por favor alguém me segura!!!!


Ninna...
apaixonadíssima por Serevines e em pleno momento Becky Bloom! Futilité mode on!!!!!

P.S: e ai, o que vocês acharam da Severine?!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Eu queria mesmo...

...voltar sem culpa às tardes de pura fuga, cafezinho quente e baladinha... ouvir um Andru Donalds carregado de memórias e entrelinhas.

Eu queria mesmo...

Nunca imaginei que fosse me tornar uma dessas mães desnaturadas, ausentes, que pouco ligam pros filhos, mas é que uma vez aqui e ali fico beem distante do meu cantinho. Mas, meu bloguinho é bondoso e sempre me perdoa por abandoná-lo ocasionalmente.

Anyway... há muito tempo venho achando que o Lunário anda precisando de uma cara nova, mais utilitário (mais não muito), mais fashionista (mas não muito), menos pessoal (mas não muito)... uma coisa diferente, menos bla bla bla, que abordasse as vezes Becky Bloom de minha pequena mente imunda e bela, ou qualquer outra coisa que confira ao meu cantinho ares de it.

Assim, a partir de hoje, virão algums post beautées, outros it fashions, outros de resenhas e coisinhas legais e este Eu queria mesmo... (um post permanente) sobre tudo e qualquer coisa que eu tenha vontade de ver, fazes, ouvir, comprar... um pouquinho das manias e vontades e desejos diarios, de tudo (moda, beautée, música, fragmentos, memória, vida pessoal, futilidades... Afinal, ainda que mudado, este blog ainda é um eterno lunário, cheio (muito cheio mesmo) de fases.

Ninna... na busca de um template perfeito.


quinta-feira, 1 de julho de 2010

O que não aprendemos em Grey's


Coisas que não aprendemos em Grey's Anatomy:

1. Quando você acha que tem milhões de motivos para reclamar da vida... sempre aparece algo que te faz mudar de ideia.

2. Normalmente, você muda de ideia quando acorda com a excruciante dor de mil agulhas sendo enfiadas em seu cérebro, no momento mais gostoso do seu sono.

3. Podemos sim sentir falta daquela coisinha que mais odiávamos.

E nem tive um momento epifánico causado pela correria ou pela ausênsia nesse cantinho por mais de 5 semanas. É que essas coisas, essas realizações típicas de diálogo meredithanos, nos ocorrem no momento exato em que você está na emergência de um hospital lotado, sozinha, com a dor de um milhão (sim, ela multiplicou!) de agulhas sendo enfiadas no seu cérebro através do ouvido. Nesses momentos, à base de muito dramim (ou seja lá qual for o nome do remédio que tomei), você reconhece que dá valor às pequenas coisas - e olha que até o dia anterior você nem lembrava que tinha ouvidos- você percebe que seus alunos não eram tão endiabrados, reconhece que podia mesmo aproveitar a presença daquele namorado tão chiclete certas horas, lembra do percurso de uma hora e meia da faculdade pro serviço e e quase chega a sentir vontade de estar lá, apertada entre um passageiro e outro (bom, talvez não seja pra tanto...). E como diria Meredith Grey, dos cinco estágios do sofrimento, você passa direto à fase da barganha... 'Eu daria tudo pra não está nessa situação!".

São as coisas do corpo humano... o médico me explicou lá, por volta das tantas da tarde (e eu ainda em jejum) que em circunstâncias de stress elevado, o corpo reage das mais diversas formas - pressão baixa, enxaqueca, desmaios repentinos, dor nas costas, dor de ouvido... Caramba, mas tinha que sobrar justo pro meu ouvido?! Ahhh, eu nem tô tão estressada assim... saio de casa às seis e volto as 22h, cheia de trabalhos do serviço e da faculdade... Na Somália, enquanto isso, há crianças trabalhando em minas de carvão ou algo do tipo...

Em suma... stress - o grande responsável pelas minhas 3 passagens pelo hospital em menos de um mês. Fazer o que?! "Essa foi a vida que eu quis"... uma das respostas mais engraçadinhas que ouvi nos últimos tempo... ha ha ha!

Mas, e você ainda não entendeu onde eu quis chegar com esse blá blá blá todo... essa história de dar valor ao que antes você nem ligava? O belo estresse me trouxe uma otite brava, suspeita e mal justificada. E eu em casa... cheia de dor, nem me importaria se estivesse numa sala de aula bem lotada e barulhenta! Hoje é o último dia de aula... ia ter muita comida!

Tsc tsc tsc... vai entender!

Ninna... dois dias de atestado médico, muita dor e uma leve saudade dos meus alunos.

Ninna... de qualquer forma... depois de cinco semanas, é muito bom voltar pro meu bloguinho!