sexta-feira, 17 de julho de 2009

Je ne sais pas choisir.

Num blog de MCviciadas, e MCamantes de línguas, não poderiam faltar vídeos e linguagens. Pois então, (ih...) ouçam um pouco a francesinha cute cute que achei por ai... Emily Loizeau

Porque para uma MCviciada e para alguém que já foi cover de Piaf, dói fisicamente abandonar o francês por 6 meses. Dói não ter de acordar extra cedo e não pagar mais um mico por míseros zero virgulle cinque. Dói... porque fora de Seatle, um MCvício beira o fanatismo... e MClínguas são necessárias. Dói... não poder enrolar mais a língua e contar pontinhos pra evitar a reposição.

Seria necessário, no entanto, ser ouvinte... recorrer ao LiveMocha e enrolar a língua a tarde toda pra falar tão bem quanto a francesinha cute cute. De onde veio esse cute cute?... que falta me fará o francês... mas, you know... we'll always have filologia.

Francês... um Mcvício... que vício!

domingo, 12 de julho de 2009

Poderia...poderia...

Porque julho passaria por mim como a névoa... como a vida para os residentes do Seattle Grace, ou o dia-a-dia das donas-de-casa desesperadas.
Ora... valeria então a pena deliciar-se com o som de pequenas novidades, gargalhar à mera lembrança da expressão engraçada e dos 7 raios que atingiram o velho. Poderia entregar-me ao amor de Benjamin e Daisy... aos pitis das noivas em guerra feitas de adoçante e ferro.

O que há de tão engraçado, no entanto? Sendo que julho seria reservado ao teatro de pulgas, como já fora dito? Como poderíamos notar a comicidade(hã?) na simples "minding my own business"? Talvez, de fato, não haja nada cômico. A vida tenderia a passar... e simplesmente passar por julho... sem mais, sem ais, apenas a ociosidade de um meio mês meio pacato, parado. A observação... e o destrinchar de um história já acontecida. (...).

Traçaria então os planos e meticulosos apetrechos. Poderia ver a Kansas laranja ali... parada. Poderia senti-la, tocá-la... Poderia ver-me em Pernambuco, rumo ao C.E.L.T.A, sem ter os 2 mil necessários para o plano. Poderia contar moedas, chegando a simples conclusão, de que em se tratando de finanças... bem, eu sempre faço besteira. Poderia esperar a reunião, optar pela filial... esperar alunos. Ansiar turmas e turmas... poderia mudar-me pra casa da amiga... poderia forjar um fuga, poderia não forjar nada... poderia... poderia... (suspiros).

Comemoro triunfantemente a memória... tudo no plano das idealizações... nada concretizado. Ler a Bíblia, esquecer Tolstoi... ficar calada...não ficar calada... pensar mais, me importar menos... escrever melhor... tudo pra julho, que me passaria como uma névoa, com a mesma brevidade de reconciliaçoes e de "pra sempre" já vistos.

E esse tal ato de blogar... e essa coisa de expressar opiniões, escrever escrever... modular palavras... alma em punho, escrita torta. Ora, seriam ainda assim as mesmas névoas... uma aliteração necessária, numa poesia forçada, prosa nada intimista (como pareceu ser esse post). Pra quê? (suspiros... porque eu gosto da expressão).


Ninna... sim, ela tentou escrever um bom post (pelo visto, não deu certo.)
Ninna... cansada de estar cansada. Que venham os mimos de julho.

P.S: Literatura, pode sim estar nos olhos de quem vê. Que me perdoe a linguística... não abandono meu hiperlink... nem minha hipersensibilidade. (ou a linha de pensamento não-contínua).

sábado, 11 de julho de 2009

Que grito será este?

Eu vou te contar que você não me conhece
Mas um dia ouvirão um grito lá no porto e perguntarão
"Por que sorri aquela?"
Mas um dia ouvirão um grito lá no porto e perguntarão:
"Que grito será este?"
"Que grito sera este?"
O jogo perigoso que eu pratico aqui
Ele busca chegar ao limite possível de aproximação
Através da aceitação da distância e do reconhecimento dela
Entre eu e você existe a notícia que nos separa.
Eu vou te contar que você não me conhece
Eu quero que você me veja a mim
Eu me dispo da notícia
E a minha nudez parada te denuncia e te espelha
Eu me delato
Tu me relatas
Eu nos acuso e confesso por nós
Assim me livro das palavras com as quais você me veste
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
"Que grito será este?"
(...)


Porque músicas aparecem do nada e dizem muito. Um CD estranho... DJ Zé Pedro (aquele da Galisteu) e músicas da MPB com arranjos remixados inéditos. Vale a pena. Essa é de Bethania, com inferências de Roberto Carlos.

... um grito, o reconhecimento e a diferença.

Caríssimos, infiram o que quiserem! (ih... gostei).

Ninna... e o grito.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Tell'em that it's human nature...

Eu poderia...
...começar um texto com a frase: 'já diria um inglês, amigo meu", mesmo sem ter nenhum amigo inglês.
...dizer alguma frase de efeito, versar sobre psicodelia e parecer mais inteligente (mesmo sem nunca ter versado sobre psicodelia).
...comprovar que moro no planeta Terra e falar sobre Michael Jackson (mesmo sem nunca ter falado sobre ele).

Triste. Uma tarde estranha. Ah... fala sério! Vai dizer que não achou? Eu poderia ter estudado francês para a prova de amanhã, mas preferi ficar no planeta Terra e observar a adoração de um ídolo morto. Você não? Eu observei.

Triste (...). a morte tem esse efeito, nos deixa embasbacados, suspeitosos, um pouco flutuantes (mesmo quando não nos atinge). E diante disso, mesmo sem querer criticar, nos pegamos pensando: para que tanta pompa? Um caixão de 25 mil dólares...e o mesmo final.

...homenagens são prestadas quando não tem mais significado. Honra deve ser dada em vida, não em morte. E um pobre ídolo, um tanto menino, ali... tendo sua morte como motivo de glória e referência ao ego de outros. Um show, um espetáculo em mérito de homenagens não para ele... mas para cada um ali presente.
... sim, eu nunca falei em Michael Jackson, nem me curvo a homenagens... nunca sequer pensei nele e em sua existência... mas, referências são inevitáveis.

O que se salva do espetáculo? A fala de Brooke Shields (snif snif...), e o desespero de Paris Katherine Jackson.

Pra mim a melhor de todas: Human Nature. (muito linda)

"If they say --Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why, does he do me that way
If they say --Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why does he do me that way..."


...e esse why why, que pega e não desgruda! (ah, vai...não tem cara de American Idol?!)


Ninna... sim, sim... esse foi um post sobre Michael Jackson
.

...e esse Rei Mu?

Seria assim... pessoas de mudanças, meses de euforia e pequenas tempestades. Já diria Caetano, o eterno deus Mu dança... muito embra o deus MU esteja assim... um quê meio que achado, um muito que perdido.
Adepta de músicas tristes,humor negro e palavras vernáculas (redundante? que seja). Sim, as palavras moldam o mundo e atitudes ínfimas empobrecem cenários e altivam o que é comum. Prefiro as palavras... a elas se confere o glamour... elas perpetuam... se exibem...se posicionam...atitudes são esquecidas e apagadas. . . e por vezes repetidas por ai, sem lei.
Seria julho assim... mesmo drama, novo cenário, nova marcação. Até quando?? companheirismo taciturno... fidelidade sincera. Até que seja ditado um novo ato. Aplausos! (longe do humor negro e indiscrição de minhas palavras mal empregadas e desrespeitosas).
(suspiros...) que seria então desse espetáculo mal visto? Um infame contexto de tempestades e reconciliação proforma. Ora... não me venham com churumelas! Bater e assoprar... jogar a pedra e esconder a mão... Ora...marquem o cenário por vez. As entrelinhas dizem muito... talvez mais do que os semas. Mas não deixam de ser entrelinhas.
Literatura é literatura por si só... que faça sentindo ou não. E orgulho-me dela... porque num espetáculo condescendente, atitudes tem livre gozo de ofensas... mas palavras perdem a importância, e viram as párias da encenação. . . e por fim, as párias sempre me atraem.
Pff... julho não ditaria mudaças nem filosofias ao léu. Estaria mais para observação... o ver e notar de atos comuns. Circo de pulgas. Teatro... sim, a crueldade duma criança ao ver o portar-se das pequenas pulgas. Como ler literatura e agraciar-se com o transformar de personagens pequenas em grandes, e grandes em pequenas. Ou quando num momento, a linearidade do coadjuvante termina linear...mesmo quando se promete ajustes e pequenas emendas.
Julho poderá ser apenas a observação... o desenvolvimento do mesmo tema. A linearidade do mesmo enredo... quando ouvir não parece ser palavra de ordem.

Ninna... amante de cheiros fortes, palavras sofisticadas, literatura, contextos antigos... humor negro, pequenas curiosidades da vida e análise do discurso.
... e não é que eu aprendi a ser exibida?!

...caríssimos, literatura é arma... infiram o que quiserem! (assina-se assim agora, porque eu também levo tiros).

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Not yet...

Ofender com atitudes é válido, mas com palavras não?! Dois pesos e duas medidas? Contraditório. Get up, stand up. Stand up for what you really think! (go ahead, grab a dictionary!). Hum... pensamento: deixa pra lá.

Palavras para quem tem palavras. Sim... elas, por fim, moldam o mundo.

Ah... whatha heck! Let's talk about people!

Respirar... vestir-se duma nova personalidade? (não, acho que não). A despeito do que ele possa ter falado... eu fui, eu vi, eu contei. Mas agora não é hora. Deixa eu construir meus textos, absorver minhas memórias. Lembrar dos meus fatos, das pessoas. Fugir do clichê (yaya... no way words could ever explain). Este pode ser um duelo. Ele, e sua Fortaleza, eu e meus passinhos. Ou não...

Bom ter falado. O francês fedido, três meninas, o alemão, a areia. (...). O rio e o 13º mico. Mas deixa eu processar.

... caríssimos, infiram o que quiserem.


Ninna... pensei que nos apaixonássemos apenas por pessoas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Eterno Lunário...

...Um blog que fala de MIM... Um blog bem egoísta e nem sempre dialético.

Só pra constar... e pra não dizer que nínguém avisou. Sim... porque blog é uma arma... mas uma arma inteligente.

Falo sobre tudo... mas só falo do que EU falo.
Sirvam-se da carapuça... mas por favor, não cometam equívocos. Escrever pra explicar cansa... e eu não tenho tempo.

Ninna (de Tal)... sem mais.

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Onde vou parar com estas festinhas fora de hora? . . . uma nova duna em barreirinhas, talvez.

Pensamento de gordo: encontrar com o namorado perto de serviço para petiscar a coxinha gigante de um tal japonês...

Roupa de gordo: preto, preto, preto... bata.

Medo de gordo: não aproveitar uma duna, por medo de ser outra duna.

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Um cover de Piaff no audório mais visitado da UFMA. Um batom vermelho, um amor em vermelho e uma canção visceral. Uma voz rouca... Mademoseille Satto, como diria Madeloseille Eva. Acorda. Tateia.

Vai lá... paga o mico. Um RU abarrotado, uma área de vivência espremida... um mingau de milho com a àgua do Bacanga... Tu cantas, eu desmaio. Tu ri (?), eu desabo. Só por um zero virgulle cinque, e uma proposta de período especial. "Todos os garotos e garotas da minha idade"... tout paroles.
... o sinal na testa mais-do-que-vermelho, e a cara mais-do-que-no-chão. Tudo por um zero virgulle cinque.

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Ninna (ou seria Mademoseille Satto?) ... assinou um post idiota para evitar mais posts controversos.