terça-feira, 30 de junho de 2009

Coloque seu título aqui.

As reticências, sob outro ponto de vista e em mãos erradas podem não provocar a mesma sensibilidade que outros possam supor. Falar de um dia bom ou de um ruim... pode não fazer tanto sentido assim.
Quem alardeia tanto uma mudança... pode não ter mudado tanto assim... (pensamentos soltos... bobos. Ácidos ou agridoces, dependendo de quem vê).

Poesia forçada... Aliteração antipática... Falsas reticências... Pitadas de intertextualidade mal empregadas... Texto mal construído. Auto-crítica? Necessária. Alma em punho, numa caneta lânguida. Gramática? Não só por quem faz Letras... poderia ser usada. Fale línguas... fale fale, fale nada, mas fale bem. Littera ,um alvo. Hiperlink, hipertexto, linha de pensamento não- contínua. Não continue. Conselhos da "drama queen"... por favor, não repare.

Mr. Sattherthwaite, um dos pródigos de Agatha Christie. Observador da vida. Personagem pequeno, um tanto linear, um tanto "redondo''. Pequeno e simples... como todo observador... e muito reticente, porque não?!
Invisto e visto-me de um pouco dele. Observo, analiso... não falo, reparo... Tento, critico, me auto-critíco... aprendi a ser um ácaro, mas inteligente, como Dorot... valho-me de atualizações. Respiro palavras, palavras minhas, palavras de outrem. Não me assustam mudanças, apenas me causam gracejos. Este não é um post pra alguém. Este é um post pra ninguém. Para um suposto Sattherthwaite... ou um tal Sr. Quinn.

Preciso ler mais Agatha Christie.

Ninna (de Tal)... redonda e linear.

O que foi este post, afinal? (caretas... por favor, não repare). Três pontinhos. (voltemos ao francês e ao bolo do Mateus).

domingo, 28 de junho de 2009

Caladinha.

Ninna... um ser tímido, frágil, de personalidade fraca e pueril. Ou como diriam as cultas, versadas e fluente línguas, aziado e matuto. Sim... ficar calado é sinal de 'matutice'. Tsc tsc (numa boa onomatopéia), coitados dos que falam muito... certamente pouco têm a dizer. Fale, mas ao menos fale inglês... ou qualquer coisa que tenha alma.

Este blog não falará mais de amizade, tampouco de soberba e pretensão. Traço apenas os meus planos, os tantos desacreditados.
Desfaço-me dos mimos e meninices, invisto num bom e famigerado backpacking. Uma gata quebrada depois de alguns meses e voilá... um plano desacreditado! Tsc tsc (from the comic books). Certo, certo... areia e aventura não é lá minha praia. Mas se for pra gastar... que seja em algo útil e nunca antes feito.

Ponto final. Caladinho é mais gostoso.

... andam ursurpando as reticências. Tsc tsc (em bom tom)... usem-nas bem. Aprendam, escrevam. Sejam pequenos (num esmpréstimo), mas não ínfimos. Se for pra colocar uma "alma" em punho, que seja ao menos bem escrito.

... desconfiem... mas não esperem justificativas. Não os interessaria. Ooops... caladinho é mais gostoso.

Ninna... a doce inocência de um mimo de si mesma (é [reticências] eu assino assim).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um Haicai, um enredo e uma banda ludovicense.

Um desses emails por ai... porque até uma caixa de entrada abarrotada nos revela grandes memórias.

Catarina Mina - Haicai (best lyric ever)

Ei, ele não sabe o que é ser feliz
E olha que não foi porque nunca quis
Corre, mas nunca ao deslizar no ar
Nada por nada, ele vai se largar
Tão bem amado como alguém falou
Pede perdão, mas nunca perdoou
Ele não sabe que já se perdeu
Ele não ama, mas ele sou eu
Mas, não me desfaço dos laços que eu dei
Não de disfarço de humano, cansei
Eu que decido até onde chegar
Não, não pergunte me deixe mostrar
Nos leve pro fundo até onde puder
Estou sem você pro que der e não der
Tinha de ser assim, inesquecível ao menos pra mim.
E, ela só faz o que mais lhe faz mal
Foge de tudo da vida real
Acha que o tempo não vai mais passar
Vive num jogo, não sabe jogar
Tão mal amada como alguém disser
Um mesmo destino pra mesma mulher
Ela já sabe que vai se peder
Ela se engana, mas ela é você
E, revendo as fotos o tempo se vai
Relendo livros de um velho Haicai
Faz tanto tempo que a gente não vê
Um carro que explode ou um prédio que cai
Tá tudo errado eu nem sei onde errei
Esqueça que existo e também que eu liguei
Tinha de ser assim, inexplicável, ao menos pra mim.
Mas, não me desfaço dos laços que eu dei
Não de disfarço de humano, cansei
Eu que decido até onde chegar
Não, não pergunte me deixe mostrar
Nos leve pro fundo até onde puder
Estou sem você pro que der e não der
Tinha de ser assim, inesquecível ao menos pra mim.

Um Haicai, uma música e um enredo. Porque a palavra exata é assim, "inexplequível". [...] o enredo se perdeu, mas alguém conseguiu contar a história exata, numa música. Engraçado como as coisas acontecem. Nada de mais, simples... uma música, um enredo inimaginável, o mesmo jogo sem saber jogar. [...]. Inexplequível.

[alterado, aliterado e editado]

que seria de mim sem meus devaneios e memórias?

Ninna... "um ser tranquilo, mas cheio de mimos... traduzindo, eu gosto mesmo é de carinho"... e de coisinhas... memórias pessoais e intransferíveis. Um bom e velho conto, uma boa e velha história.


Sim, sim, sim, é a Alice, e o Johnny Depp!


[gritinhos, saltos, e a dancinha da alegria]




Esta segunda-feira (22) começou cheia de novidades para os fãs de Johnny Depp. Foram divulgadas as primeiras imagens de "Alice no País das Maravilhas". O astro hollywoodiano é o Chapeleiro Louco, e para variar, seu personagem apresenta um visual muito excêntrico.
Além de Depp, também estão no elenco as atrizes Anne Hathaway, que aparece como a Rainha Branca, e Helena Bonham Carte, como a Rainha de Copas.
O filme dirigido por Tim Burton deve ser lançado em março de 2010. E pelas imagens já é possível perceber que esse será mais um sucesso na carreira do diretor. Confira mais fotos na galeria linkada acima!



Mal posso esperar! Best news ever!

domingo, 21 de junho de 2009

General Anatomy

E essa moda agora? E essa vontade coletiva de viciar-se em Greys?
Sim, eu sou uma pessoa ciumenta. Sim. Eu tenho ciúmes de namorado, amigo, pai, roupas, maquiagem, livros, grey's e músicas que ninguém mais conhece. Não, eu não gosto do que todo mundo gosta. Sim, eu sou estranha e esquisita. Odeio amenidades, conversa coletiva sobre big-brother, novela, Fazenda... ou whatever. Sou um ET, eu sei. Tenhos um gosto diferente, personalidade diferente... um pouco azeda, a maioria das vezes. Até gosto de ser assim... gosto mesmo.

Músicas que ninguém ouve.
Livros que ninguém nunca ouviu falar.
Comidas estranhas.
Combinações esquisitas.
Séries "autobiográficas".
Azedo, azedo e amargo com doce.
Sushi com milkshake.

Mas e essa moda agora de gostar do que eu gosto? Ouvir as mesmas músicas, gostar dos mesmos programas, comer sushi com ovomaltine. Peraí, dá licença?! A graça é gostar do que ninguém mais gosta! Amar meu drama médico pseudo-biográfico, sem ouvir todo mundo falando dele! Desconfigurar e destrinchar diálogos sem que todo mundo entenda. Falar pra ninguém entender, escrever um blog na onda do hiperlink... viver no cinza. Sem fan fiction, sem comunidades, sem vícios coletivos. Sem cultura de massa... e sem sbt. Sim, eu tenho ciúme. Tá, eu sou doida! E estranha, e esquisita, e sim... eu não gosto de Bruno e Marrone, nem Victor e Leo, nem forró e vaqueijada, não pago particular, e não tenho uma calça xadrez. E não faço questão que entendam o que falo. Porque sim, para um ET, a graça está em ser um ET... sentar numa mesa e ficar com cara de paisagem pro último capítulo da novela... perguntar numa inocência calamitosa... "por que o Brasil tá jogando mesmo?".

por favor, odeiem Grey's Anatomy!


Ninna... um ser estranho, esquisito, hipocondríaco... um pouco Sheldom e que odeia falar com desconhecidos.

domingo, 14 de junho de 2009

Fragmentos

Eu te entendo.

Sério? Porque, honestamente, às vezes acho que enrolo tanto, e falo tanto, que ninguém me entende.

É...mas eu te entendo.

Mesmo quando eu falo sem contexto?

Pra mim faz total sentido.

...

Ninna... porque ás vezes ela lembra de coisas totalmente fora de série e sem sentido.

E se for pra chorar...

... não lembrem de mim. (porque era a vontade dele. E porque eu obedeci)



Fé. Esperança viva em coisas não vistas. O que nos mantém em pé. A certeza de viver num mundo em que as pessoas amadas existam novamente. Rever o sorriso, relembrar a alegria. Sem choro, sem mágoa. Apenas alegria. Apenas vida... e fé.

. Crer em Jeová. Saber que ele nos criou para mais. Viver mais, amar mais, ser mais felizes. Viver para sempre, servi-lo para sempre.

Fé. Porque é tudo o que temos. Porque a vaidade acaba, porque o vento jamais é alcançado. Porque todo o resto é futilidade.

Fé. Por saber que a vida , como a conhecemos, é descartável. Porque não fomos criados para definhar. Porque é possível ver um sorriso novamente.

Fé. Porque voltamos ao pó. Porque vem a morte, e nosso nome é o que fica. Fiz um bom nome? Tenho esperança?

Could it be any harder? Pode ser mais difícil? Dar adeus a quem se ama, ver a inquietude e o desespero daqueles que não têm fé... Ouvir a frase--- 'não veria mais teu sorriso?', de pessoas que realmente creem não ver mais? Ir a missa, rezar pelos mortos... mas sem esperança?

Fé. Porque ela pode sim vencer a morte. Porque ela pode sim nos fazer aproveitar o hoje, amar as pessoas hoje, fazê-las mudar nossas vidas. Fé. Porque amanhã... tudo pode acabar. E tudo o que nos resta é saber se temos fé... ou não.

Sim...porque a morte me faz pensar na vida.

Ninna assinou... na inquietude que provoca a morte. (numa ambiguidade necessária)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

... E pelos corredores do CNA

...uma professorinha baixinha, tímida, novata e com mais cara de aluna do que de teacher.
"Is that the new teacher?", ouve-se ao notar a presença de uma pequena criatura com um jaleco azul enorme - e emprestado- circulando pela sala carregando seu microsystem.

Chamada especial! Uma segunda-feira cansativa, de aula até as 13h e poucas... semântica e exercícios de análise... eu, o teacher, um SOS e alunos que não sabem falar 'cavalo'.
Outra chamada especial! Tragam a professorinha à sala de financeiro - - - objetivo? contracheque. - - - conclusão? Sobra mês no fim do meu salário.
Não importa. Deram uma chance à professorinha, e ao final de cada aula ela ganha chocolate!
- - - O desafio? Fazer calarem a boca, e escutar conversas gritantes sobre I-Carly e Isa TKM
A recompensa? Brincar feito criança... e ainda por cima, falando inglês.
...e de quebra, bilhetinhos no fim do dia, que não merecem tradução.


Tá bom, não tá?
Tá mais que bom.

domingo, 7 de junho de 2009

22:21 e as sombras do que foi meu dia

Não poderia defini-lo com angústia. Uma certa apreensão, eu diria, embora ache mesmo que dormência seria a palavra exata.
Um dia morno, dormente, abstrato... como pareceu ser os últimos. Não pelos motivos que outros possam supor, mas algo em mim, que outrora explodia... está aqui, escondido, intacto... adormecido. Espanto-me, claro. Dessa vez minhas atitudes surpreendem a mim mesma. Mas dessa vez, reconheço em mim a certeza de não receber menos do que mereço, ou pelo menos, menos do que espero.Em todos os aspectos.
Em não abrir mão de meu orgulho, e oferecer um ombro amigo à alguém nem tão disposto assim. Em não me colocar em situação de vulnerabilidade, mesmo precisando parecer vulnerável. Não por achar que não esteja errada, mas por já ter me visto várias vezes na mesma situação e saber exatamente como termina a cena, exatamente a marcação de cada cenário, as falas, a soberba... e a fidelidade pacata e pueril. Não por achar que não me afete. Talvez sim, talvez afete mais do que eu mesma reconheça, mas por dessa vez, achar que, ou tentar achar que mereça um final diferente.
"Não existe lugar vago", foi o que cresci ouvindo. De fato, parece frase boba, de criança, mas o fato é que, quando a gente cresce, essa frase começa a se mostrar mais real do que achávamos.
Não existe pessoa insubstituível. As pessoas passam por nós, nos atravessam, mas poucas são aquelas que ficam. Algumas demoram um tempo, nos marcam mais, mas independentemente do quanto queremos que elas fiquem em nossas vidas, elas vão embora.
No entanto, felizmente ou infelizmente, a presença delas, a sombra delas, não permanecem para sempre entre nós. Em um momento ou outro, por um motivo ou outro, surgem outras pessoas que ocupam o vazio deixado. Pais, filhas, namorados, amigos... ninguém é insubistituível. O ser humano precisa de presença... não importa qual seja. Precisa de afeto, e tateia desesperadamente alguém pra lhe suprir essa necessidade.
Já sofri a dor de não ser insubstituível pra alguém muito importante, mas aguardo pacientemente a hora que alguém não será insubstituível pra mim também. Não pra provar a sensação, não por vigança, como quem brinca de fogo cruzado, mas por simplesmente não precisar gostar de alguém. Simplemente para me desligar da necessidade de me importar.
O tempo passa, e inevitavelmente, as pessoas se tornam substituíveis. Simples assim. O que antes era necessidade visceral de impedir que alguém vá embora, com o tempo vira conformidade. A gente se acostuma com a ausência... A gente se acostuma a não ter, a não ver, não falar. E assim, felizmente, ou infelizmente, a gente deixa de se importar. E é assim que a gente perde amigos.
De novo, não é angústia, não é decepção por um OI não respondido... muito menos raiva. É mais uma dormência, um algo que não vê mais importância. A conformidade de quem vê alguém indo embora, e embora tenha forças pra lutar, simplesmente não se importa. Com o tempo, já NÃO IMPORTA TANTO.
Ninna assinou... ainda no processo... se acostumando a não ter, não ver, não falar. Se acostumando com a ausência. Em todos os aspectos.

Dois pontos abre aspas

Uma pausa para aspas. Precisava postar mais um dos posts dele, porque ele sabe que eu sou fã da escrita dele.
Fica ai o link, ele tá aqui no cantinho dos companheiros blogueiros.

Merece a indicação... porque ele me fez pensar na angústia e porque me lembrou de umas da músicas mais bonitas pra ser ouvier quando se tem medo...


http://questoesdeumcer.blogspot.com/2009/05/2213-e-alguns-minutos-do-meu-dia.html


Domingo, 3 de Maio de 2009

22:13 e alguns minutos do meu dia

Angústia! Resumo este texto antes mesmo de começá-lo e o dou vida não por motivos estéticos a priori, antes por um desejo constante de apartar-me deste sentimento que na mesma constância consome minha paz. Mas a angústia é uma cortiça amorfa e o esforço que faço para deixá-la no mais fundo de mim é inútil, um segundo de dúvida é a chave do meu reino entregue em suas mãos. Não esperem conclusão, só há dúvidas e certezas e tudo que possa não fazer sentido quando se está amando. Ganho amor, dou amor e em tudo há uma inexistência de rocha, de terra, de chão, engolida, disfarçada por vento,olhar,velocidade mas não o suficiente para mim em determinados dias. Eu quero mais! Mas Eu sou mais! Retorno àquele que um dia me ensinou bastante, mas não há respostas, por que não há perguntas, por que só há angustia!


POEMA
Eu hoje tive um pesadelo
E levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo
E procurei no escuro
Alguém com o seu carinho
E lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era ainda criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou consolo
Hoje eu acordei com medo
Mas não chorei, nem reclamei abrigo
Do escuro, eu via o infinito
Sem presente, passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mimE que não tem fim
De repente, a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás

Vale a pena...

... passar um dia no lap top com as amigas, repaginando blogs, escolhendo layouts entre panelas de brigadeiro e bolo quente.
O resumo do fim de semana?
Não foi assim uma viagem a Barreirinhas, mas valeu a pena.

Não, eu não:
- liguei
- preparei aula
- fiz trabalho
- fui ao Salão
- arrumei o quarto
- chorei

post vazio... e meio bobo

Ninna assinou... muito boba e apaixonada pelo novo blog.

sábado, 6 de junho de 2009

You got a busy day, every day...

Porque hoje ela ouviu pela primeira vez Lionel Ritchie.
Porque então ela imaginou: Danny Gokey, o american Idol, e o trecho: You got a busy day everyday, but not today... Cause I'm here to take that stress from you.
Porque ela desejou profundamente que a fantasia tipo Mundo de Bobby fosse real.
Porque ela agradeceu por um cinezinho no final da noite e a aportunidade de perceber que algumas canecas de chopp de vinho não fazem diferença alguma no dirigir.
Porque ela tá aqui, com raiva, e nem por isso vai dar o gostinho de ficar amarga.
Porque ela prefere um compromisso sério à um pseudo-respeito.
Porque agora ela sabe que quem dá liberdade, tem liberdade.
Porque ela não precisa ir pra Barreirinhas pra mostrar que não precisa de permissão.
Porque ela acredita piamente que bastava uma ligação. Isso, ela tem certeza que é sinal de respeito... e compromisso.
Porque ela sabe que a resposta foi pra aparecer pros amigos.

Porque ela sabe que esse blog já foi descoberto.
E porque ela não tá nem ai pra isso.