Tudo é uma questão de confiança... ouvi por ai. Trata-se simplesmente de deixar de lado as adagas e assumir (talvez até pra si próprio)... que se é o que se é e pronto.
Confiança é ser também apontado, se deixar inferiorizar, aparecer, renascer das trevas, marcar o cenário, ir contra a maioria, usar palavras...escolher chorar e escolher sentir. Ando pensando.. há a tese, aquela de quem prefere comprar por ai um coração de pedra... que por vezes cai por terra e é esmagado com atitudes despercebidas. Quando se é visto, se é notado, mesmo que se esconda quem se é, e se use a estima como punhal, não se pode evitar... sempre há plateia. Perdoa-se o inimigo e amaldioça-se o inocente. Seria assim... pensar muito de si mesmo... diferente de confiança, diferente de atitude [palavra comercial], diferente de salto alto. Vá entender... são coisas que passam pela cabeça [cansada de dirigir e que não compra um coração de pedra... pega apenas de volta velhos conceitos e tateia segurança]. Na verdade, o que aparenta ser segurança [palavra repetida]... nada tem a ver com esconder o que se sente [rir na sala, chorar no quarto]- doer o braço ao ser torcido a força. Segurança insegura... que prejudica, que afeta.. não a outros como seria de melhor ganho. ´Dai então, no paparelo de atitude, segurança e confiança, entra a escolha. Posso não abrir mão do orgulho, mas posso também perder pessoas, e pagar um preço um tanto salgado. Trata-se de confiança... estar pronto pra assumir o que se sente... estar pronto pra fazer brincadeiras com a própria tristeza. Trata-se de confiança, que é sutilmente diferente de confiar demais em sim mesmo. É ai que entra: posso chorar? ou deveria chorar?! (posso só levar... uma hora aparece a conformidade... uma das vantagens de ser gente). E quem diria, é ai que entra também outra escolha: a confiança, a atitude de não ser condenado por um crime que não se cometeu. Atidude ortodoxa... digna de rebeldes do Inquisidor... quem não é culpado não pede perdão... só vive.
E nessas, nessas de confiança e segurança... tudo é válido... até o ponto em que não haja machucados. Vale escrever bem, vale aparecer mais, vale se maquiar melhor... vale até descer do salto (cá entre nós, confiança... confiança mesmo é isso) só não vale afetar outros pra satisfazer um ego mimado (com um quê de insegurança)... Vale até dar um grito de vez em quando.
Eu... cada dia mais adepta da tese de que confiança é sim descer do salto... e não destruir alguém a custo de um capricho satisfeito. É hora da tese... se dá importância ao que é importante. Falta de reciprocidade e máscara de fortaleza não me tiram o sono.
...um post curtinho e antigo... perdido aqui nos rascunhos. Confiança, confiança mesmo... não é se travestir de Napoleão.
Ninna... dona de um blog que são apenas pensamentos [isentos de imposto de renda]. Meus, diga-se de passagem... me reservo esse ínfimo mimo.
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