Eu poderia...
...começar um texto com a frase: 'já diria um inglês, amigo meu", mesmo sem ter nenhum amigo inglês.
...dizer alguma frase de efeito, versar sobre psicodelia e parecer mais inteligente (mesmo sem nunca ter versado sobre psicodelia).
...comprovar que moro no planeta Terra e falar sobre Michael Jackson (mesmo sem nunca ter falado sobre ele).
Triste. Uma tarde estranha. Ah... fala sério! Vai dizer que não achou? Eu poderia ter estudado francês para a prova de amanhã, mas preferi ficar no planeta Terra e observar a adoração de um ídolo morto. Você não? Eu observei.
Triste (...). a morte tem esse efeito, nos deixa embasbacados, suspeitosos, um pouco flutuantes (mesmo quando não nos atinge). E diante disso, mesmo sem querer criticar, nos pegamos pensando: para que tanta pompa? Um caixão de 25 mil dólares...e o mesmo final.
...homenagens são prestadas quando não tem mais significado. Honra deve ser dada em vida, não em morte. E um pobre ídolo, um tanto menino, ali... tendo sua morte como motivo de glória e referência ao ego de outros. Um show, um espetáculo em mérito de homenagens não para ele... mas para cada um ali presente.
... sim, eu nunca falei em Michael Jackson, nem me curvo a homenagens... nunca sequer pensei nele e em sua existência... mas, referências são inevitáveis.
O que se salva do espetáculo? A fala de Brooke Shields (snif snif...), e o desespero de Paris Katherine Jackson.
Pra mim a melhor de todas: Human Nature. (muito linda)
"If they say --Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why, does he do me that way
If they say --Why, why, tell 'em that it's human nature
Why, why does he do me that way..."
...e esse why why, que pega e não desgruda! (ah, vai...não tem cara de American Idol?!)
Ninna... sim, sim... esse foi um post sobre Michael Jackson.
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