E quando tudo pareceria por fim, sucumbir à calmaria e normalidade, eis que surgem velhos e novos problemas e enredos agridoces...
... há quem escolha versar sobre guerras e tragicomédias. Eu, por outro lado, traço apenas as linhas da vidinha morna, esta que me sobrevem agora, após cenas trêbadas e 'sofrêguidas' [suspiro]
Que a mornidão dos dias escaldados não seja como o silêncio que precede o esporro.... há tanto ainda que ser dito, sem ser professado. Há tantos ainda que vivem e nem se dão conta, e aqueles que se enganam, falando pra ninguém ouvir...
Acabariam assim, esses 365 dias que trouxeram na cuia boas e más surpresas. Há quem tenha vivido [anda-se falando muito disso, talvez seja culpa da novela]... há quem tenha se descoberto entrelinhas, há quem se veja protagonista, quando se é apontado, sem receio como vilão. Há quem seja de fato o vilão. Há quem espere com certa angústia uma carta que não chega... e sobretudo, há quem prefira estipular as regras claras do embate.
[...]
Vidinha morna, quieta, silenciosa e calma... onde o tudo e o mais resumem-se, como iguais, a se dedicar à cor perfeita do esmalte, o vestido certo para a temida festa e a frase ideal a ser publicada... personagens de um romance médico, linhas de uma dissertação política... aquela da carta que não chega nunca.
Diazinhos quietos estes que derretem... onde fica a aflição pelo que ainda não aconteceu e talvez nem aconteça. Como basear-se e viver apenas à marcê do 'se'?
Como ignorar a saudade que bate aqui o peito, por algo sem dúvida passageiro e inconstante... e o sentir falta do que ainda nem foi presenciado? Esses dias pacatos e calados chamam a loucura e a insensatez... essa vontade de deixar as coisas simplesmente inexplicadas... para que não haja mais fogo, nem possibilidades. Vale isso a tudo... vale isso aos quatro cantos dessa vida muda, surda, cega... muda. Que mude ou que não mude... que tudo o que foi de mais importante e prazeiroso saia dos trilhos, dos planos, da agenda, da conta... que não saia. NÃO SAIA... porque é possível crescer aos poucos, e é possível perceber a mudança em si mesma, quando aquilo que foi falado ali no banheiro, no quarto escuro, no muro... não gera mais o mesmo desconforto que talvez gerasse antes.
É possível ver a mudança, os centímetros somados à personalidade ambígua, ao caráter 'faccional' [ih?] dessa meninha fraca e previsível... é possível ver que agora há a inércia que antes era inquietude quando havia guerra. Tudo isso é culpa do novo. O novo abre as asas de quem antes não voava... o novo vem e mostra que há vida, e há vida inteligente fora desse mundinho pequeninho de ti-ti-ti e conversinhas absurdas... há vida fora do dedo apontado, fora do quarteto de pares, fora do orgulho e da falta de relações interpessoais fortes.
[...]
Tudo culpa do novo... talvez até dessa vidinha pacata que se instalou nesse mês pagão... tudo culpa deles. Porque sim, embora aqui more um medo danado de mudar - de perder o que houve de mais agradável e maravilhoso nesses ultimos dias, do cheiro que não deixava dormir a noite, do abraço que veio e deixou questões, de não receber nunca aquela carta- não há como negar, que essa guerra fria, meio torta e não declarada não era como se imaginava. Culpa do novo... das mudanças de hábitos. Nada foi como deveria ter sido... foi muito mais sério do que imaginávamos. Não mudaram atitudes, mudaram personalidades.
Essa guerra torta, não declarada, silenciada não causa mais o que causava antes. Ninguém morreu, mas todos mudaram e se moldaram à mudança. Que seja assim e que não seja... como as páginas amareladas da história contam, em tempo de guerra, cada um vive como pode, e se pode. Você lá, nós cá, eles em outro canto. E de conflitos quietos e disfarçados, cada um infere o que quiser. Fiquemos então todos calados... vivamos e esqueçamos do jeito que pudermos.
Ninna... não peço leitores para este blog, muito menos apreciadores. Vê aquele X vermelho no canto superior direito da página? Leve seu mouse para lá.
Ninna... pacatamente ou não, espero uma carta e uma resposta que não chegam nunca. Levo a vida, nem que seja na expectativa e na saudade de passinhos lentos e voz mansa... ou na calma e conformidade com as mudanças desses dias frios. Quase um ano... e a lei do mais forte está ai... será que Darwin estava certo?
... há quem escolha versar sobre guerras e tragicomédias. Eu, por outro lado, traço apenas as linhas da vidinha morna, esta que me sobrevem agora, após cenas trêbadas e 'sofrêguidas' [suspiro]
Que a mornidão dos dias escaldados não seja como o silêncio que precede o esporro.... há tanto ainda que ser dito, sem ser professado. Há tantos ainda que vivem e nem se dão conta, e aqueles que se enganam, falando pra ninguém ouvir...
Acabariam assim, esses 365 dias que trouxeram na cuia boas e más surpresas. Há quem tenha vivido [anda-se falando muito disso, talvez seja culpa da novela]... há quem tenha se descoberto entrelinhas, há quem se veja protagonista, quando se é apontado, sem receio como vilão. Há quem seja de fato o vilão. Há quem espere com certa angústia uma carta que não chega... e sobretudo, há quem prefira estipular as regras claras do embate.
[...]
Vidinha morna, quieta, silenciosa e calma... onde o tudo e o mais resumem-se, como iguais, a se dedicar à cor perfeita do esmalte, o vestido certo para a temida festa e a frase ideal a ser publicada... personagens de um romance médico, linhas de uma dissertação política... aquela da carta que não chega nunca.
Diazinhos quietos estes que derretem... onde fica a aflição pelo que ainda não aconteceu e talvez nem aconteça. Como basear-se e viver apenas à marcê do 'se'?
Como ignorar a saudade que bate aqui o peito, por algo sem dúvida passageiro e inconstante... e o sentir falta do que ainda nem foi presenciado? Esses dias pacatos e calados chamam a loucura e a insensatez... essa vontade de deixar as coisas simplesmente inexplicadas... para que não haja mais fogo, nem possibilidades. Vale isso a tudo... vale isso aos quatro cantos dessa vida muda, surda, cega... muda. Que mude ou que não mude... que tudo o que foi de mais importante e prazeiroso saia dos trilhos, dos planos, da agenda, da conta... que não saia. NÃO SAIA... porque é possível crescer aos poucos, e é possível perceber a mudança em si mesma, quando aquilo que foi falado ali no banheiro, no quarto escuro, no muro... não gera mais o mesmo desconforto que talvez gerasse antes.
É possível ver a mudança, os centímetros somados à personalidade ambígua, ao caráter 'faccional' [ih?] dessa meninha fraca e previsível... é possível ver que agora há a inércia que antes era inquietude quando havia guerra. Tudo isso é culpa do novo. O novo abre as asas de quem antes não voava... o novo vem e mostra que há vida, e há vida inteligente fora desse mundinho pequeninho de ti-ti-ti e conversinhas absurdas... há vida fora do dedo apontado, fora do quarteto de pares, fora do orgulho e da falta de relações interpessoais fortes.
[...]
Tudo culpa do novo... talvez até dessa vidinha pacata que se instalou nesse mês pagão... tudo culpa deles. Porque sim, embora aqui more um medo danado de mudar - de perder o que houve de mais agradável e maravilhoso nesses ultimos dias, do cheiro que não deixava dormir a noite, do abraço que veio e deixou questões, de não receber nunca aquela carta- não há como negar, que essa guerra fria, meio torta e não declarada não era como se imaginava. Culpa do novo... das mudanças de hábitos. Nada foi como deveria ter sido... foi muito mais sério do que imaginávamos. Não mudaram atitudes, mudaram personalidades.
Essa guerra torta, não declarada, silenciada não causa mais o que causava antes. Ninguém morreu, mas todos mudaram e se moldaram à mudança. Que seja assim e que não seja... como as páginas amareladas da história contam, em tempo de guerra, cada um vive como pode, e se pode. Você lá, nós cá, eles em outro canto. E de conflitos quietos e disfarçados, cada um infere o que quiser. Fiquemos então todos calados... vivamos e esqueçamos do jeito que pudermos.
Ninna... não peço leitores para este blog, muito menos apreciadores. Vê aquele X vermelho no canto superior direito da página? Leve seu mouse para lá.
Ninna... pacatamente ou não, espero uma carta e uma resposta que não chegam nunca. Levo a vida, nem que seja na expectativa e na saudade de passinhos lentos e voz mansa... ou na calma e conformidade com as mudanças desses dias frios. Quase um ano... e a lei do mais forte está ai... será que Darwin estava certo?
[Cuidado ao se deparar com palavras mal escritas ou letras não colocadas. O texto não foi revisado].
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