segunda-feira, 16 de novembro de 2009

... The way the cookie crumbles!

... do jeitinho que o biscoito se esfarela!
Quando não se tem o poder de mudar as coisas... o jeito mesmo é aceitar, e tocar a vida... do jeito que o biscoito se esfarela. Não interessa como... mesmo que seja deitada numa cama torta, com a enxaqueca amiga de todas as horas, com o medo e a aflição pelo alvo importante, por uma história a mais, com a crise de gastrite, com a oportunidade de consertar erros passados, com a inêrcia e indiferença à alfinetadas alheias. Há sim, mais coisas pela frente... não importa como aconteça.
Tanta coisa que acontece... e sob outro prisma, metade ainda nem aconteceu. Os dias passam e necessidade de se refinar aumenta... a necessidade de se modelar sob o fogo, como o ouro. De ter em vista um próximo fim de tudo. De repente, não vale mais a pena disputinhas medíocres sobre coisas medíocres. Não cabe mais ficar deitado, sucumbir ao desânimo... repudiar a humildade, a tentativa, o dar o braço a torcer mesmo quando se está certo... só porque os outros fazem, eu devo também fazer. Tem de existir vontade, acima de tudo... a humildade que emana da natureza própria... o inocomodar-se com o que está errado, sob o ponto de vista mais importante. Porque enquanto houver disputa, vai haver mortos e feridos. E para aquele a quem dizemos servir, não deve haver disputa. E quando se tem a razão... não importa muito quem dá a última palavra.
... quando não se pode mudar as coisas, o jeito mesmo é tocar a vida. Mas não sem antes buscar os caquinhos e farelos que cairam no chão. Ninguém muda ninguém, é fato. E como Shakespeare ficou famoso, "não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam" [todo mundo deveria nascer com essa ideia na cabeça...].
Pra que tentar mudar o mundo? Pra que se responsabilizar pelas ações e opiniões alheias? Pra que tentar colocar na cabeça dos outros, que não dá pra ser assim... a ferro e fogo o tempo todo... sempre a mesma guerra de braço, as indiretas... o blá blá blá. Pra que agir com os outros da mesma forma que eles agem? "Nunca dê às pessoas as qualidades e defeitos que são seus!"... ouvi por ai, não sei onde... mas o que ficou foi a mensagem... não dá pra esperar dos outros atitudes que são nossas... não dá, nem rende frutos esperar que os outros ajam da maneira que nós agimos!
Sem demagogias, e sem mais alguma churumela... não importa quem vence a guerra, não importa nem se existe mais guerra., ou se houve algum dia. Antes de oferecer algum sacrifício... preciso consertar o que está aqui... aqui dentro. Antes de me render à tentadora guerra de farpas... preciso eu me responsabilizar pelas minhas atitudes, não pelas atitudes dos outros. [e digo isso tudo sem tentar fazer uma poesia-intimista-forçada, nem lançar filosofias que 'encantam']
Isso não se aplica só ao que muitos por ai podem estar inferindo. Pouco me importa o que pensam. Aplica-se a tudo que diz respeito a MIM... tudo que é relacionado ao meu agir e falar. Todos os meu tratos e destratos... meus alvos, meus propósitos. É de muito maior proveito, ignorar essas "porções de refugo". [novamente, sem demagogia]... Infiram o que quiserem, como quiserem... há coisas mais importantes.
Ninna... estudando expressões idiomáticas de língua inlgesa pro tão falado teste... the way the cookie crumbles... igualzinho à vida.
Ninna... no regrets, war is over! [sem arrependimentos, a guerra acabou!]... Entre dores e alvos, descobri que pra mim, melhor ganho é perder! Meu orgulho é simplesmente frágil...

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