Podia-se ouvir de longe o gritinhos abafados vindos da salinha apertada, no final do corredor. Jalecos em euforia por mais um final de 4 meses que chegava... mesmo que esse finalzinho se arrastasse por mais uma semana.
Passou... mesmo que tenha engatinhado boa parte desse novembro. E aquela sensação de que algo sempre está ali atrás, pedindo para ser sorvido... Aquele arzinho de novidade, a experiência que se aproxima aos poucos, a possibilidade da possibilidade...Que seria dos meus dias sem essas estranhas sensações? Sem esse olhar cúmplice, do nada... no meio do desespero? Ainda que amedronte.
[...]
O pequeno detalhe do dia longe predestina que qualquer supresa que apareça no caminho dá pra levar... dá pra lidar, me aprumar do jeito que sempre fiz... juntar os caquinhos do chão, sacudir a poeira, pedir perdão, me arrepender... Qualquer surpresa pode ser superada. Dá pra viver.
[...]
O friozinho do estômago antecipa que algo acontece... quer seja bom ou não... quer seja perigoso.
Ninna... o que era certeza, tornou-se inquietude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário