É dezembro... e enquanto o mundo lida com disparidades e comemorações pagãs, uma partezinha de mim, tímida e euforica vibra por ter terminado assim... o que não foi... com inverdades e mentiras descabíveis. Talvez um plano mirabolante, um enredo pseudo- ficcional ou uma heroína de capa e galocha. Blá blá blá... que falem! O mundo é mundo mesmo... nada é imutável. Se não há explicação para o que é óbvio... inventar um enredo já é de proveito. Mentiras e mentiras descabidas... que vivam eles do seu jeito, com mentiras ou não.
Mas, em se falando de mentiras... aquelas que sangram entre um corredor e outro, há quem acredite que há mais fascínio por uma boa maneira, pela mão que afaga, e pela outra que apedreja. Outros dizem, no entanto, se ver encantados por lhes ser apresentado um novo mundo, novo cenário... como ir à Nova York e vê mesmo que é aquilo tudo que falam. Isso faz do mundo mundo e do encantamento e do fascínio pelo o que nunca se teve, a força que os impele a fantasiar os dias. Fantasiar...
"Amar como a feia na vitrine...', 'como o pescador que se encanta mais com a rede que com o mar'... não há o que defina o encantamento pelo que nunca se viu. Não dá pra evitar ficar boquiaberto, parado, inerte diante do que é absoluta e completamente diferente do que se tem. Os dias são feitos de segundos de fascínio... uma boa desculpa para ir dormir e sonhar o quanto antes.... o quebra-cabeça, o charme taciturno, aquela velha história do excellent bedside manners, a polidez, a beleza que emana da quietude e inquietação. O que falar, o que dizer, o que mentir... Ah, esse fascínio move mundos e deixa os dias mais sãos... esse fascínio que inquieta, que tira o fôlego, que balança a cadeira, deixa movimentos pausados. Esse fascínio que derrete... que é simplesmente reticente. Esse fascínio pelo livro que se lê... por encontar nas páginas amareladas aquela mesma história que é mentira, mas por ventura é também verdade. É esse fascínio que encobre os dias cinzas e anuantes...
E não há como definir... talvez um enredo, talvez o livro, o suspiro dado ao lado, o outdoor que passa despercebido pela janela do ônibus, a batida de carro que quase acontece... o desconversar, o ignorar coisinhas, o grito altíssono que não foi ouvido... a pergunta que você não ouve., o problema não resolvido, a incógnita não encontrada...talvez tudo bata a porta e diga: 'ei, eu sou tudo aquilo que você ainda não viu!'... é o fascínio por tudo e por nada... pelo que é e o que não é real... é a inquietude que vira calma. É o que é novo... e vale a pena ser sorvido.
Mas, em se falando de mentiras... aquelas que sangram entre um corredor e outro, há quem acredite que há mais fascínio por uma boa maneira, pela mão que afaga, e pela outra que apedreja. Outros dizem, no entanto, se ver encantados por lhes ser apresentado um novo mundo, novo cenário... como ir à Nova York e vê mesmo que é aquilo tudo que falam. Isso faz do mundo mundo e do encantamento e do fascínio pelo o que nunca se teve, a força que os impele a fantasiar os dias. Fantasiar...
"Amar como a feia na vitrine...', 'como o pescador que se encanta mais com a rede que com o mar'... não há o que defina o encantamento pelo que nunca se viu. Não dá pra evitar ficar boquiaberto, parado, inerte diante do que é absoluta e completamente diferente do que se tem. Os dias são feitos de segundos de fascínio... uma boa desculpa para ir dormir e sonhar o quanto antes.... o quebra-cabeça, o charme taciturno, aquela velha história do excellent bedside manners, a polidez, a beleza que emana da quietude e inquietação. O que falar, o que dizer, o que mentir... Ah, esse fascínio move mundos e deixa os dias mais sãos... esse fascínio que inquieta, que tira o fôlego, que balança a cadeira, deixa movimentos pausados. Esse fascínio que derrete... que é simplesmente reticente. Esse fascínio pelo livro que se lê... por encontar nas páginas amareladas aquela mesma história que é mentira, mas por ventura é também verdade. É esse fascínio que encobre os dias cinzas e anuantes...
E não há como definir... talvez um enredo, talvez o livro, o suspiro dado ao lado, o outdoor que passa despercebido pela janela do ônibus, a batida de carro que quase acontece... o desconversar, o ignorar coisinhas, o grito altíssono que não foi ouvido... a pergunta que você não ouve., o problema não resolvido, a incógnita não encontrada...talvez tudo bata a porta e diga: 'ei, eu sou tudo aquilo que você ainda não viu!'... é o fascínio por tudo e por nada... pelo que é e o que não é real... é a inquietude que vira calma. É o que é novo... e vale a pena ser sorvido.
Ninna... 'encantada, fascinada... por tudo o que é o que não foi. Como ir a Nova York, sentir Nova York, e constatar: 'uau! ISSO é Nova York!'
Um comentário:
Que postagem bonitinha...acabei de ter uma idéia...
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